STUDIO 33 EM FOCO: Papo com o Artista - "Um dedim de prosa" - Anna Caroliny

Papo com o Artista - "Um dedim de prosa" - Anna Caroliny

Por Allef Heberton - Colunista do Studio 33 Em Foco

 Oi oi gente

Nessa semana eu trago para vocês, uma entrevista com  Anna Caroliny. Ela é atriz, e vem desempenhando há alguns anos um dos papéis mais importantes para o teatro religioso de Itinga. Maria, a mãe de Jesus. Anna, participa do grupo teatral Itinguense - GRUTI e , desde então, sempre se fez ativa em todos os eventos culturais do município.

Paixão de Cristo 2019 - Foto Jô Pinto

Como você descobriu a arte de nossa cidade e como você começou a fazer parte dela?

Descobri através do grupo de teatro. Foi um “amor a primeira vista” . Me apaixonei pelo teatro, participei de peças, oficinas e me coloco sempre a disposição da nossa arte

Nos últimos anos você se tornou integrante do grupo teatral Itinguenses - GRUTI, participou da segunda montagem da morte do palhaço. Como foi a sua experiência?

Foi incrível. Foi a primeira peça que apresentamos, o primeiro contato com o público e também tivemos o prazer de levar nosso teatro para outras cidades  Tenho um carinho muito grande por ela e por cada personagem, sem contar em todos os momentos de aprendizagem e ensaios divertidos que tivemos. São momentos inesquecíveis.

A morte do palhaço. Foto assessoria de comunicação - UFVJM
Anna, você tem um dos papéis mais importantes para o teatro religioso do nosso município. Há 4 anos você faz Maria na Paixão de Cristo e na Estrela de Belém. A responsabilidade aumenta?

Com certeza, aumenta sim. É um papel muito importante.

A responsabilidade é dobrada e sempre procuro dar o melhor de mim. Sempre vejo o público com muita expectativa, porque as pessoa sempre esperam o teatro da Paixão de Cristo. Dar a cara para fazer Maria é algo desafiador e muito gratificante. Tudo é feito com muito amor.

Foto arquivo pessoal Anna Caroliny

Você participa de forma efetiva da cultura. É atriz, mas sempre esteve disponível na produção. Olhando para seu primeiro espetáculo e para o filme que foi lançado recentemente por causa da pandemia. Você acredita que a emoção seja a mesma?

A emoção é sempre como se fosse a primeira vez. Um frio na barriga, o coração palpitando, um sentimento tão gostoso que não cabe no peito. É uma experiência nova e única a cada apresentação. O teatro é um local onde não precisamos nos reprimir, onde todas as emoções podem ser expostas. Se precisar chorar, a gente chora. Se precisar sorrir, a gente sorrir.

Foto Rayssa Manson

Qual sua expectativa para o futuro da nossa cultura? 

Para o futuro da nossa cultura eu espero um reconhecimento e apoio maior da sociedade ainda nos encontramos em um cenário pandêmico que nos impedem de fazer algumas coisas como teatro e oficinas. Que o futuro pós-pandemia seja repleto de projetos e que a nossa cultura cresça e a arte seja ainda mais valorizada.

Foto Allef Heberton


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