Por Allef Heberton - Colunista do Studio 33 Em Foco
Oioi Gente, como vocês
estão? Eu estou ótimo.
No papo com o artista de hoje, eu trago uma entrevista com Jaíne Rocha, que é Analista de sistemas e nas horas vagas se dedica a música e a cultura.
Foto Arquivo pessoal Jaine Rocha |
Surgiu quando eu ia a missa.
Eu ficava observando as pessoas tocando e ali eu senti interesse em aprender.
Eu tive meu primeiro violão com 6 anos e com 12 eu aprendi tocar com Silvano
(in memoriam). Era um amigo de meus pais, e passava aqui 1 vez por semana por
30 minutos. Fui muito dedicada, acho que o segredo está aí.
Você não segue um
padrão musical, segue ali aonde as pessoas pedem para você se encaixar. Vai da
igreja aos shows ao vivo. Para você, existe diferença entre cada lugar que você
toca?
Não existe diferença.
Obvio que são situações diferentes, mas isso tem mais a ver com o que cada
local passa para gente. Na igreja a gente usa a música para se conectar com
Deus, para refletir. Na rua, as pessoas usam para distração, diversão.
Qual a maior
dificuldade encontrada na nossa cidade na hora de você executar seu trabalho de
música?
Som de qualidade
(ponto). Não tem uma pessoa que se dedicou a investir nisso de verdade. Temos
que nos virar para entregar qualidade para o público
Nós, artistas, somos desvalorizados em
diversas situações. Você já se sentiu injustiçada em algum momento de sua
carreira?
Com toda certeza,
principalmente em eventos grandes. Quem é de fora é visto como “artistas de
verdade”. Recebem mais, não são questionados sobre preço. Uma das poucas coisas
que está começando a ter mais valor é o teatro, do qual eu faço parte como
violonista, mas ainda estamos começando a ser valorizados
Foto Arquivo pessoal Jaine Rocha |
Violão, claro.
Bate bola, jogo rápido
Igreja
Paixão de Cristo ou
Estrela de Belém?
Paixão de Cristo
Computador ou Violão?
Violão
Aparecer diante as
câmeras ou ficar por trás delas?
Por trás, mas quando tem oportunidade eu apareço (gargalhada)
Foto: Jô Pinto |
Uma Itinga que
enxergue seus artistas como artistas de verdade. Uma Itinga que profissionalize
os jovens na área. Tem muita gente que gosta de música, de violão, mas não tem
oportunidade ou condições de aprender a tocar. Acho que seria interessante
termos isso aqui de graça para o povo, como um investimento.
Que legal ler esta entrevista. Pode conhecer um pouco mais sobre você! Parabéns pela força que você tem! Felicidades!
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